O capítulo XIII intitulado Rejeições Religiosas do Mundo e Suas Direções, contido na obra Ensaios de Sociologia de autoria de Max Weber, um dos mais renomados teóricos, que escreveu a respeito da sociologia da religião e que sua visão considerada “evolutiva”, ultrapassa as visões de autores também renomados como Marx e Durkheim, onde, muitos estudiosos consideram muito mais relevante, a participação de Weber no que se refere às análises feitas na área da Sociologia da Religião. Este está contido de diversos aspectos dicotômicos a respeito de misticismo e ascetismo, de religião e de valores concebidos no mundo. Esses valores nos dar a entender porque dos termos: racionalidades e irracionalidade concebidos por Weber e que tornou possível a clareza deste estudo.
Assim o capítulo supracitado trata de uma análise a respeito da religiosidade na China. Weber neste caso analisa a dicotomia ascetismo e misticismo que apesar da disparidade existente entre ambas elas se aproximam.
O Místico busca a elevação do espírito por meio da ascese e desta forma se contrapõe ao mundo. Neste caso, se desliga de tudo que é material e que é mundano. Busca contemplativamente transcender as barreiras do mundo e assim, o divino se manifesta por vias meditativas no místico. O ascético pelo contrário, está sempre em órbita com o mundo. Contudo na esfera contemplativa na busca pelo transcendente o ascético se aproxima do místico, especificamente no que se refere o misticismo ativo concebido por Weber como renuncias do mundo através da ascese. Só que diferentemente do misticismo há a busca por um Deus supramundano, mas que similar a este, o devoto não se coloca como instrumento, mas como recipiente. Ou seja, o divino se faz presente no místico e o místico no divino.
Neste mesmo parâmetro Weber encontra similitudes entre ascetismo e misticismo em meio à ação do místico voltado para o mundo. É o que ele concebe como um tipo de “misticismo do mundo”, pois assim como o ascético o místico pode se achar que em sua ação meditativa na busca da sublimação este não deva estar fora do mundo e das ordens que o rege.
Outro ponto analisado por Weber entre o misticismo e ascetismo é justamente a questão de racionalidade e irracionalidade. O místico na sua fase meditativa se desliga totalmente deste mundo para entrar em contato com o divino. Este está sublimado a uma condição não mais pertinente a esfera material. Transcendeu para uma esfera espiritual e o divino se encontra manifesto neste. No entanto esta experiência se dar no campo da irracionalidade.
O aspecto racional está mais voltado para o contexto do ascetismo no caso das chamadas religiões proféticas. Nestas religiões fica claro que as formas de rejeições do mundo ganha um novo direcionamento. Partindo do pressuposto que os profetas se contrapõem a ordem hierárquica vigente, que estes no intuito de pregar a salvação busca o bem do próximo como deseja a ele mesmo, ajudam as viúvas e auxiliam os que necessitam,e, desta forma foi-se gerando uma ética religiosa baseada na fraternidade e na ética da boa vizinhança, visando com isto alcançar a salvação. Assim as ações religiosas se dirigem para o âmbito da racionalidade. Desta forma surgem, nos diversos fatores da vida humana, várias tensões que se estabelecem entre a religião e o mundo e que servirão de base para a análise de racionalidade de Weber.
Essas tensões se dão na relação entre religião e as diversas esferas que compõem a vida humana. Tais como: a economia, a política, a estética, a esfera erótica e a esfera intelectual. Em todas estas fica visível o teor de racionalidade estabelecida, ora quando a religião se opõe e interfere, ora quando a religião serve de base para um desenvolvimento ético no âmbito dessas esferas visando o comportamento humano.
Assim o capítulo supracitado trata de uma análise a respeito da religiosidade na China. Weber neste caso analisa a dicotomia ascetismo e misticismo que apesar da disparidade existente entre ambas elas se aproximam.
O Místico busca a elevação do espírito por meio da ascese e desta forma se contrapõe ao mundo. Neste caso, se desliga de tudo que é material e que é mundano. Busca contemplativamente transcender as barreiras do mundo e assim, o divino se manifesta por vias meditativas no místico. O ascético pelo contrário, está sempre em órbita com o mundo. Contudo na esfera contemplativa na busca pelo transcendente o ascético se aproxima do místico, especificamente no que se refere o misticismo ativo concebido por Weber como renuncias do mundo através da ascese. Só que diferentemente do misticismo há a busca por um Deus supramundano, mas que similar a este, o devoto não se coloca como instrumento, mas como recipiente. Ou seja, o divino se faz presente no místico e o místico no divino.
Neste mesmo parâmetro Weber encontra similitudes entre ascetismo e misticismo em meio à ação do místico voltado para o mundo. É o que ele concebe como um tipo de “misticismo do mundo”, pois assim como o ascético o místico pode se achar que em sua ação meditativa na busca da sublimação este não deva estar fora do mundo e das ordens que o rege.
Outro ponto analisado por Weber entre o misticismo e ascetismo é justamente a questão de racionalidade e irracionalidade. O místico na sua fase meditativa se desliga totalmente deste mundo para entrar em contato com o divino. Este está sublimado a uma condição não mais pertinente a esfera material. Transcendeu para uma esfera espiritual e o divino se encontra manifesto neste. No entanto esta experiência se dar no campo da irracionalidade.
O aspecto racional está mais voltado para o contexto do ascetismo no caso das chamadas religiões proféticas. Nestas religiões fica claro que as formas de rejeições do mundo ganha um novo direcionamento. Partindo do pressuposto que os profetas se contrapõem a ordem hierárquica vigente, que estes no intuito de pregar a salvação busca o bem do próximo como deseja a ele mesmo, ajudam as viúvas e auxiliam os que necessitam,e, desta forma foi-se gerando uma ética religiosa baseada na fraternidade e na ética da boa vizinhança, visando com isto alcançar a salvação. Assim as ações religiosas se dirigem para o âmbito da racionalidade. Desta forma surgem, nos diversos fatores da vida humana, várias tensões que se estabelecem entre a religião e o mundo e que servirão de base para a análise de racionalidade de Weber.
Essas tensões se dão na relação entre religião e as diversas esferas que compõem a vida humana. Tais como: a economia, a política, a estética, a esfera erótica e a esfera intelectual. Em todas estas fica visível o teor de racionalidade estabelecida, ora quando a religião se opõe e interfere, ora quando a religião serve de base para um desenvolvimento ético no âmbito dessas esferas visando o comportamento humano.