O autor introduz o texto fazendo uma crítica diplomática sobre um projeto fundamentalista fomentado pela empresa MarcAtur. Este projeto foi, no entanto considerado por Berger como algo que não tinha tamanha relevância em mover milhões de dólares para se pesquisar sobre o fundamentalismo religioso.
No seu discurso sarcástico, o autor levanta conjecturas no intuito de compreender para que este projeto foi elaborado. O mesmo faz vários questionamentos e dar a resposta de uma forma que evidencia a sua crítica.
Berger com este trabalho tenta demolir a tese de que o mundo está secularizado. A idéia de que o aspecto da religião tenha se tornado algo comum e que tenha sofrido um declínio ao longo dos anos tornando-se um mundo menos religioso o que de fato “é mentira”. Berger considera o mundo atual tanto religioso quanto antes. Se com o surgimento da modernidade as crenças, a busca por um ser divino e sobrenatural sofreu uma grande decadência por conta dos adeptos, este problema está mais ligado a instituição religiosa e não as crenças ou a fé das pessoas. A modernidade causou grandes impactos com as instituições, principalmente aquelas que tentaram se adequar a esse mundo moderno, enquanto as que continuaram com seu tradicionalismo conseguiram se sobressair.
Berger reforça a idéia de que a questão do mundo hoje continuar mais sagrado, é pelo fato de que nas pessoas o sentimento religioso não morreu, nas suas mentalidades ainda cultuam e buscam a imagem do sagrado para a compreensão e explicação das coisas que acontecem. As pessoas sentem necessidade de algo divino que possa lhe dar esperança, melhoria de vida, resoluções de problemas e a busca por salvação. Com isto há vários surtos de fenômenos religiosos que cresce exacerbadamente em número de adeptos e tornam-se mundialmente conhecidos. Um dos exemplos é o fenômeno evangelista.
Berger analisa que na religião internacional o evangelismo está cada vez mais desenvolvido, isto dar-se por conta que estas religiões não caíram no erro de se adequar a modernidade. No texto é citado vários exemplos como o judaísmo, o islamismo, o budismo que são tratados como surtos ou fenômenos religiosos. Com esta análise logo Berger nega o fato haja a secularização. Existem muitos movimentos religiosos semelhantes, daí ele fala de uma contra secularização que seria o oposto, tudo como uma volta do sagrado. Porém quando Berger fala de contra secularização de uma possível reação as forças secularizantes, logo ele reafirma que existe ou existiu a secularização tese da qual ele lança várias críticas.
Segundo Cecília Mariz na interpretação deste texto de Berger ele não nega nem um termo nem outro, mas ela explica o que Berger tenta propor em relação a estes dois cursos é que ambos são “frutos da relação dialética entre religião e modernidade”. Para a autora o autor reconhece que o termo secularização é uma “dimensão que marca a sociedade contemporânea” porém é ainda limitada.
Berger refere-se sempre no seu texto para que fim está voltado o seu estudo que se resume em analisar os surtos de fenômenos religiosos que tem crescido significativamente e ganhado forma no mundo modernizado. Com isto, cita dois exemplos – o evangelismo e o islamismo. Berger neste momento descarta o termo fundamentalismo, pois para ele, usar este termo ao comparar as duas religiões seria impróprio.
No caso do islamismo, a religião tem uma quantidade de adeptos fora do comum, porém só aderem estas religiões os povos originários do Oriente Médio ou ainda os muçulmanos que moram em outros países. Enquanto que o evangelismo, os seus adeptos abrangem todo o mundo e podendo aderir-se a este movimento qualquer tipo de pessoa.
Segundo Berger ao analisar as relações entre ambas as religiões e a modernidade, o islamismo, apesar da cultura e dos costumes islâmicos, voltados especificamente para o âmbito religioso, “este não é menos modernizado” ou atrasado, mas faz-se necessário entender que no contexto do Oriente Médio e no âmbito da própria religião islâmica, há diferenças religiosas e políticas, havendo entre estas convergências ou divergências que dependem muito do lugar e das relações políticas que exercem e ainda as relações com as diversas realidades modernas.
Acrescentam-se ainda outras diferenças entre o evangelismo e os fundamentalistas mulçumanos, que segundo Cecília Mariz, os muçulmanos formam um estado religioso, enquanto que os evangelistas não tem essa pretensão e os seus adeptos se encontram espalhados por todo o mundo, principalmente na América Latina onde este fenômeno aconteceu com maior intensidade.
Segundo Cecília Mariz este texto é um pedido de desculpas por Berger em alguns dos seus trabalhos ter optado por defender a idéia de secularização, porém neste ele não a nega definitivamente, mas procura compreender como o processo de secularização e desecularização estão ligados a modernidade e ao fundamentalismo.
No seu discurso sarcástico, o autor levanta conjecturas no intuito de compreender para que este projeto foi elaborado. O mesmo faz vários questionamentos e dar a resposta de uma forma que evidencia a sua crítica.
Berger com este trabalho tenta demolir a tese de que o mundo está secularizado. A idéia de que o aspecto da religião tenha se tornado algo comum e que tenha sofrido um declínio ao longo dos anos tornando-se um mundo menos religioso o que de fato “é mentira”. Berger considera o mundo atual tanto religioso quanto antes. Se com o surgimento da modernidade as crenças, a busca por um ser divino e sobrenatural sofreu uma grande decadência por conta dos adeptos, este problema está mais ligado a instituição religiosa e não as crenças ou a fé das pessoas. A modernidade causou grandes impactos com as instituições, principalmente aquelas que tentaram se adequar a esse mundo moderno, enquanto as que continuaram com seu tradicionalismo conseguiram se sobressair.
Berger reforça a idéia de que a questão do mundo hoje continuar mais sagrado, é pelo fato de que nas pessoas o sentimento religioso não morreu, nas suas mentalidades ainda cultuam e buscam a imagem do sagrado para a compreensão e explicação das coisas que acontecem. As pessoas sentem necessidade de algo divino que possa lhe dar esperança, melhoria de vida, resoluções de problemas e a busca por salvação. Com isto há vários surtos de fenômenos religiosos que cresce exacerbadamente em número de adeptos e tornam-se mundialmente conhecidos. Um dos exemplos é o fenômeno evangelista.
Berger analisa que na religião internacional o evangelismo está cada vez mais desenvolvido, isto dar-se por conta que estas religiões não caíram no erro de se adequar a modernidade. No texto é citado vários exemplos como o judaísmo, o islamismo, o budismo que são tratados como surtos ou fenômenos religiosos. Com esta análise logo Berger nega o fato haja a secularização. Existem muitos movimentos religiosos semelhantes, daí ele fala de uma contra secularização que seria o oposto, tudo como uma volta do sagrado. Porém quando Berger fala de contra secularização de uma possível reação as forças secularizantes, logo ele reafirma que existe ou existiu a secularização tese da qual ele lança várias críticas.
Segundo Cecília Mariz na interpretação deste texto de Berger ele não nega nem um termo nem outro, mas ela explica o que Berger tenta propor em relação a estes dois cursos é que ambos são “frutos da relação dialética entre religião e modernidade”. Para a autora o autor reconhece que o termo secularização é uma “dimensão que marca a sociedade contemporânea” porém é ainda limitada.
Berger refere-se sempre no seu texto para que fim está voltado o seu estudo que se resume em analisar os surtos de fenômenos religiosos que tem crescido significativamente e ganhado forma no mundo modernizado. Com isto, cita dois exemplos – o evangelismo e o islamismo. Berger neste momento descarta o termo fundamentalismo, pois para ele, usar este termo ao comparar as duas religiões seria impróprio.
No caso do islamismo, a religião tem uma quantidade de adeptos fora do comum, porém só aderem estas religiões os povos originários do Oriente Médio ou ainda os muçulmanos que moram em outros países. Enquanto que o evangelismo, os seus adeptos abrangem todo o mundo e podendo aderir-se a este movimento qualquer tipo de pessoa.
Segundo Berger ao analisar as relações entre ambas as religiões e a modernidade, o islamismo, apesar da cultura e dos costumes islâmicos, voltados especificamente para o âmbito religioso, “este não é menos modernizado” ou atrasado, mas faz-se necessário entender que no contexto do Oriente Médio e no âmbito da própria religião islâmica, há diferenças religiosas e políticas, havendo entre estas convergências ou divergências que dependem muito do lugar e das relações políticas que exercem e ainda as relações com as diversas realidades modernas.
Acrescentam-se ainda outras diferenças entre o evangelismo e os fundamentalistas mulçumanos, que segundo Cecília Mariz, os muçulmanos formam um estado religioso, enquanto que os evangelistas não tem essa pretensão e os seus adeptos se encontram espalhados por todo o mundo, principalmente na América Latina onde este fenômeno aconteceu com maior intensidade.
Segundo Cecília Mariz este texto é um pedido de desculpas por Berger em alguns dos seus trabalhos ter optado por defender a idéia de secularização, porém neste ele não a nega definitivamente, mas procura compreender como o processo de secularização e desecularização estão ligados a modernidade e ao fundamentalismo.