O filosofo americano Michael Largo (na foto abaixo), 61, testemunhou sacrifício de animais, ouviu tambores vodus no Haiti, ingeriu cogumelos tóxicos, frequentou comunidades de nudistas que acreditam que só quem vive como Adão e Eva antes da expulsão do Éder obterá a salvação divina e por aí vai.
Após tal vivência ao longo de mais 20 anos pesquisando religiões, ele concluiu que as religiões semeiam a insanidade “[porque] os mais loucos conceitos se tornam dogmas, demandando fé para aceitá-los”.
No livro “Lunáticos por Deus” (Lafonte, 416 págs), lançado recentemente no Brasil, Largo, que foi educado por jesuítas, apresenta um inventário de suas viagens a vários países para estudar as religiões e faz algumas confirmações, como a de que o sistema de crenças é gerador e catalisador de fanatismo e bizarrice.
Segue a entrevista que o caçador de religiões concedeu a Érica Kokay, da revista Galileu.
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